sábado, 31 de janeiro de 2015

psiquiatra

Estive no psiquiatra, ele aumentou a dose da fluoxetina que me passou, mas disse que maior parte da melhora não depende do remédio e sim da minha cabeça. Disse para eu voltar para terapia e arrumar alguém que realmente me ajude, nem que tenha que ir vários profissionais, e para tentar achar alguma boa literatura que fale sobre o luto, para ver se lendo como outras pessoas lidam com isso, ou superam, possa me ajudar de alguma forma.

Tudo isso se deu por eu ter falado a ele meu real estado emocional, daí quando falei pro Gu que ele aumentou a dose o Gu disse: - Nossa mas vc parece tão melhor, e eu respondi, é eu falei pro médico que muitas vezes engano bem.

Mas o que achei bom nesse médico é que ele entende perfeitamente a dificuldade que uma pessoa tem quando vc planeja uma vida e tudo saí ao contrário, vc acaba perdendo o foco, objetivo, e fica perdido, e muitas vezes ainda me sinto assim, perdida, sem foco, com uma tristeza profunda das tragédias todas ocorridas, uma grande frustração, fora a dor da perda e da saudade que não muda nunca, e foi agravada pela perda da Letícia.

Enfim, vou procurar alguma literatura a respeito, vou ver se procuro novamente uma terapeuta, apesar de estar muito sem vontade de sair de casa, pra tudo, até para ir no supermercado.

Hoje na rua, vi uma pessoa, uma mulher com problemas físicos, e pensei que certamente ela tem uma vida difícil, em várias situações até mesmo para ter um relacionamento, e falei com o Gustavo que existe coisas muitos piores do que vivemos, e ele concordou e disse, é que o calo dói mais no nosso pé, e é verdade, por mais que eu pense que tem muitas pessoas em situações muito piores que a minha, não consigo me conformar e seguir a vida com a alegria e a felicidade que eu tinha......mas acho que deve ser normal, afinal nossa história tb é muito dolorosa.

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